sexta-feira, 3 de julho de 2020

Escolaridade imigrantes

“A escolaridade do Brasil era tão baixa na virada do século XIX para o século XX, para você ter uma ideia, que só 15% da população sabia ler e escrever. Em 1910, apenas 12% das crianças estavam na escola. Esses imigrantes chegaram e apesar de eles não serem especialmente bem educados, com a escolaridade maior, ainda eram superiores aos brasileiros médios”, explicou Leonardo Monastério, em entrevista à Revista Pesquisa, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp)

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Dia do imigrante italiano


Colonos italianos expōem seus produtos em Caxias do Sul

Nesta sexta-feira, dia 21 de Fevereiro, comemoramos os 146 anos da imigração italiana no Brasil. A data é uma referência ao desembarque de 386 italianos que atravessaram o Atlântico a bordo do vapor "La Sofia" por meio da Expedição de Pietro Tabachi. Trata-se do primeiro caso de partida em massa de imigrantes da região norte da Itália para o Brasil e representa, de forma emblemática, o drama da árdua jornada dos italianos em solo brasileiro. 

Ao final do século XIX a Itália enfrentava um difícil e intrincado processo de unificação. As guerras intensificaram a concentração de terras nas mãos de poucos e aumentaram o preço dos insumos básicos. Existia muita gente para pouca terra. Com isso, os italianos eram seduzidos pelos requintados cartazes que prometiam um futuro idílico no Brasil. Entretanto, a própria viagem era, em si, um martírio. Os imigrantes viajavam na parte inferior dos navios, próximo aos porões, locais úmidos e pouco ventilados, em quartos lotados, ocupados muitas vezes por mais de uma família, e ao desembarcarem, esse quadro não melhorava, encontravam galpōes coletivos, matas fechadas, lotes mal demarcados, dívida, surtos de cólera e exploração.

Cartaz do período Imperial convidando imigrantes para a província de São Paulo

Contrariando a narrativa dos atuais partidos de esquerda, as cartas enviadas aos parentes e aos representantes do governo dão uma amostra do drama sofrido pelo povo italiano nas primeiras décadas de colonização. Aqueles que foram direcionados para o Sul, muitas vezes, dispersos em matas fechadas, sem qualquer apoio do governo, sobreviviam alimentando-se do pinhão. Sapecavam-no nas grimpas da própria araucária, técnica assimilada dos índios brasileiros. Já os italianos que se dirigiram para o sudeste foram submetidos a contratos com condiçōes análogas à escravidão, definhando em precárias hospedarias e, não raro, mortificadas e enterradas em covas coletivas. 

Entretanto, o espírito empreendedor e batalhador do italiano não permitiu que ele se deixasse de lograr sucesso em terras tropicais. Mesmo em meio à floresta, ele já enxergava na árvore de peroba-rosa o cerne de sua futura casa, na força do riacho, vislumbrava a força que moveria a roda d'água e produziria o fubá para a polenta. Aqueles que dirigiram-se para o sudeste espalharam-se pelas grandes cidades construindo laços de solidariedade e comércio que alavancaram a economia local. E assim, sem qualquer auxílio governamental, erigiram cidades inteiras no Sul e Sudeste brasileiro. 

Para enfatizar a importância dos italianos para o Brasil, basta destacar que nas duas últimas décadas do século XIX, pelo menos 1 milhão de imigrantes desse país desembarcaram em terras brasileiras. Em relação ao censo de 1872, isso representava 11% da população total do país. Esse fluxo só não foi maior devido ao Decreto Prinetti, de 26 de março de 1902, que proibia a emigração subsidiada para o Brasil devido as péssimas condiçōes dos imigrantes já aqui instalados. 

A comunidade italiana, que nada recebeu do governo brasileiro além de terras em locais ermos e isolados, conquistaram seu espaço com trabalho e empreendedorismo. Mesmo em condiçōes tão adversas, os italianos protagonizaram como o maior influxo imigracional para o Brasil. Nosso país tem a maior população ítalo-descendente fora da Itália, superando, inclusive, a Argentina e os EUA. Estima-se que pelo menos 30 milhōes de brasileiros tenham ascendência do país da bota. 


Reunião da família Benvenutti em Caxias do Sul em 1928

A importância da colônia italiana no Brasil não se reflete apenas nos números. Muitos dos nossos hábitos,  religiosidade e, principalmente, na gastronomia, são provenientes da nossa ascendência italiana. Esses costumes incorporaram-se com tanta naturalidade ao "habitus" brasileiro que mal sabemos diferenciá-lo de sua matriz original. Mas cada vez que falamos "tchau" (ciao), que torcemos pelos times do Cruzeiro e Palmeiras, toda vez que nos reunimos à mesa, com a fartura de um "ravioli", "lasagna", "rondelli", "capeleti", "conchiglione", "tortelline", "caneloni", que provamos una "buona pizza calabrese",  regados com um bom azeite e um saboroso suco de uva integral estamos reproduzindo hábitos introduzidos pelos italianos. Tudo, claro, sob o olhar atento de Cristo e dos apóstolos, sempre representados em um quadro da Santa Ceia emoldurado na sala.

Além disso, é importante registrar que boa parte de nosso parque industrial nacional foi criado por esses imigrantes que aqui desembarcaram com o sonho de "fazer a América". Contrariando o estereótipo de "branco opressor",  os italianos empreenderam e criaram com o suor do próprio rosto indústrias como Caloi, Tramontina, Perdigão, Bauducco, Lorenzetti, Marcopolo, o imenso grupo  de 350 empresas Matarazzo e tantas outras pequenas e médias indústrias que alavancaram esse país. 

Pela importância que a comunidade italiana representa para a construção do Brasil, homenageamos os antepassados de todos aqueles que enriqueceram nossa história, sempre gesticulando e cantando para superar as adversidades da vida: Tutti Buona Gente!

Parabéns ao imigrante italiano pelo seu dia: 21 de Fevereiro.





quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Ser branco é privilégio? Divida histórica?

Hospedaria Horta Barbosa - localizado no bairro Santa Terezinha 
Juiz de Fora guarda uma das lembranças mais tristes da imigração italiana em Minas Gerais. Em 1894, durante um surto de cólera tomou a cidade. Há um registro no Cemitério Municipal de um túmulo coletivo que abrigou os corpos de 94 imigrantes.

Enquanto pousadas de imigrantes e memoriais desabam nas pequenas cidades do interior de SP, MG, ES e RS, locais que poderiam abrigar centros de memória e museus desses imigrantes, proliferam homenagens em escolas de samba, reportagens e monumentos de Zumbi.

terça-feira, 2 de julho de 2019

Historia do azeite em Maria da fé

Os imigrantes que aportaram na América ao final do século XIX transformaram a mentalidade agro-exportadora no qual o trabalho ficava restrito ao escravo e a fidalguia ao branco. O Jesuíta Antonil chegou a anotar: Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente.” Os imigrantes, por outro lado, traziam muito além sua bagagem, fé, empreendedorismo e vontade de trabalhar.




Foi um português, hoje lembrado em uma placa no Centro de Maria da Fé, quem trouxe as primeiras mudas de oliveira para a região. Emídio Ferreira dos Santos chegou na década de 30 e viu como o clima era parecido com o da região que ele morava em Portugal.

“Ele pediu para sua esposa trazer semestres de varias plantas, inclusive da oliveira. Foi ele o visionário por ver que Maria da Fé tinha o potencial de produzir”. Desde aquela época, mudas são plantadas na cidade. As primeiras usadas por Emídio agora estão na praça central, ao lado da placa em homenagem ao português, que também instituiu o dia 1º de junho como o dia da oliveira.

Em 2008, há 11 anos, foi feita a primeira extração de azeite extra-virgem brasileiro. 



Em 2012, quarto ano de extração, a produção de azeite foi estimada em 3 mil litros nessa região. Na safra 2014, cresceu o dobro – foi pra 6 mil.

Agora, com 10 anos completos, os mais de 160 produtores locais atingiram a marca de 80 mil litros de azeite produzidos. As plantações, antes exclusivas da Epamig, ganharam mais de 1 milhão de oliveiras, distribuídas em 2 mil hectares, em mais em 60 municípios.

Neide Maria Batista Soares - uma das pioneiras na produção

Uma das pioneiras foi Neide Maria Batista Soares, que iniciou uma pequena produção de 5 hectares, ainda vista como novidade pela produtora, que comemora as pequenas conquistas. “É novo, tudo é novidade. Você está vendo o que está colhendo, é um produto de qualidade. Só de ver aquele óleo, saber que é puro, que não tem mistura, é fresco. Acaba de colher está engarrafando e comercializando. Deixa a gente feliz, de estar produzindo coisa boa nas nossas terras, aqui em Maria da Fé”.


A Serra da Mantiqueira, com municípios de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, provou que tem as condições ideais para a planta.

“A gente tem uma condição climática bem interessante para a plantação de oliveira. Estamos em uma região alta: Maria da Fé está a 1.274 metros de altitude. Existem outros municípios aqui da Serra da Mantiqueira que estão a 1600, 1800 metros. A oliveira é uma planta de clima temperado, precisa do clima frio para produzir a flor”, explica o agrônomo da região.


O Brasil tornou-se auto-suficiente e exportador de maçãs, melōes e mexericas através dos imigrantes japoneses que se dirigiram ao Paraná e ao interior de São Paulo. Agora, estamos dando os primeiros passos para nos tornarmos auto-suficientes em Azeite de Oliva Extra-Virgem através do empreendedorismo dos imigrantes portugueses. Ainda há um grande caminho a trilhar nesse sentido. Segundo o Globo Rural em 2007 o Brasil gastou 175 milhões de dólares com importação de azeite de oliva. Esse gasto cresce ano a ano. 

A concorrência do azeite produzido na Serra da Mantiqueira só encontra equivalente no paralelo 30. Segundo a Emater, o Rio Grande do sul tinha 418 hectares plantados em oliveiras em 2011.  Produzindo 130 toneladas neste mesmo ano. No paralelo 30, Rio Grande do Sul, Chile, Argentina e Uruguai produzem azeite na América do Sul.

terça-feira, 18 de junho de 2019

Celebração dos 111 anos de imigração japonesa no Brasil

O primeiro navio: Kasato Maru

Nesta Terça-Feira, dia 18 de Junho, comemoramos os 111 anos da imigração japonesa no Brasil. A escolha do dia relembra a chegada do primeiro navio, Kasato Maru, com 165 famílias embarcadas em Kobe, Osaka com destino ao porto de Santos. 

A epopéia de 52 dias em alto mar foi apenas um dos obstáculos vencidos pela virtuosa imigração japonesa que, muito antes de desembarcar em nossos portos, encontrava forte resistência de eugenistas brasileiros. 

Em 1 de Maio de 1888, pelas mãos da redentora Princesa Isabel de Órleans e Bragança, a escravidão chegava ao fim no Brasil. Desde então, nosso país recebeu grandes levas de imigrantes europeus que substituíram, aos poucos, a mão de obra escrava. A maior parte era composta de italianos, mais de um milhão destes imigrantes desembarcaram nos portos brasileiros nas duas últimas décadas do século XIX. Entretanto, devido ao tratamento rude administrado por parte dos produtores de café do oeste paulista ao italiano, o fluxo reduziu-se drasticamente, sobretudo após a assinatura do decreto Prinetti em 1902.

Este cenário abriu, pelo menos economicamente, espaço para o imigrante nipônico que ainda precisava vencer a resistência do pensamento eugenista em vigor na época. Até 1890 a entrada de asiáticos e africanos era proibida por decreto assinado pelo presidente Deodoro da Fonseca e endossado por seu Ministro da Agricultura Francisco Glicério. 

Ryu Mizuno capitaneou a imigração japonesa ao Brasil

Apesar da resistência de parte da opinião pública, o empreendedorismo e aptidão ao trabalho do japonês logrou sucesso na lavoura cafeeira e na produção hortigranjeira, sobretudo chá, morangos, seda e algodão no interior dos estados do Paraná e São Paulo.

O fluxo de japoneses foi incrementado com a proibição deste imigração nos EUA, Canadá e Austrália. O Brasil, apesar de limitar, não proibiu a entrada de japoneses, tornando-se ao longo das décadas de 1920 e 1930, a maior comunidade japonesa fora do Japão em todo mundo.

Família de imigrantes japoneses

Atualmente, a comunidade de nipo-descendentes no Brasil chega a quase 2 milhões de habitantes (1,09% da população). Sua presença transformou a agricultura com a introdução de novas técnicas como a hidroponia, além de espécies ainda desconhecidas no país como a mexerica poncã, o caqui, e a maçã fuji. A introdução dessas culturas foi um ponto de inflexão na agricultura do Brasil que passou de importador de maçãs argentinas para exportador dessa fruta. O mesmo aconteceu com o melão, que antes importávamos do Chile e da Espanha. 

A tendência do japonês ao comportamento cooperativista também transformou a produção de carne de aves e ovos no interior de São Paulo. A cidade de Bastos (SP) tornou-se a maior produtora de ovos da América Latina através do empreendedorismo dos nikkeis.

Os avicultores Wagner e Eduardo Mizohata

É importante salientar que o bairro da Liberdade na cidade de São Paulo expressa características da rica cultura japonesa no ambiente urbano, através de seus pórticos vermelhos e dos restaurantes de comida típica. Vale a pena a visita ao Museu Histórico da Imigração Japonesa na rua São Joaquim, número 381, bairro da Liberdade, aberto de terça a domingo no período da tarde. Outro passeio imperdível é o Pavilhão Japonês no Parque Ibirapuera. 

Onde quer que o imigrante japonês tenha pisado, promoveu o incremento e expansão da economia local, além de enriquecer, sob muitos aspectos, a caleidoscópica e multifacetada cultura brasileira. 

Deixo aqui meu agradecimento aos 111 anos da profícua e virtuosa imigração japonesa no Brasil.

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Brasil é o país com o maior número de descendentes de italianos (fora a Itália)

Antonio Rocco, 1910 "Os Emigrantes"


É estranho,

A Argentina recebeu 2,9 milhões de imigrantes italianos, mas estudos comprovam que pelo menos 51% não se radicou no país e retornou para a Itália.

O Brasil, apesar de ter recebido 1,6 milhão, parece ter tido mais sucesso na radicação dos italo-descendentes em solo brasileiro. (Apesar de que podem ser a falta de estudos sérios em estatística). Acredito que uma outra teoria é a de que na Argentina, com um vazio democráfico, os italianos acabaram casando entre si, enquanto no Brasil, cada imigrante casou-se com uma brasileira, mulata, espanhola ou portuguesa imigrada multiplicando o número de descendentes ao invés de casamentos italianos puros.

De acordo com alguns sites, o montante de ítalo-descendentes no Brasil é de 30 milhões (15%)
Na Argentina 22 milhões (Metade da População)
No Uruguai 1,5 milhão (40%)

Nos EUA são 17 milhões

Emigrantes italianos por 1.000 habitantes: 
  • 1870-1879: 4,29
  • 1880-1889: 6,09  (Nesse período o Brasil recebe 510.533 imigrantes italianos)
  • 1890-1899: 8,65 (Nesse período o Brasil recebe 537.784 imigrantes italianos)
  • 1900-1913: 17,97 (Justamente no período que a imigração italiana atinge seu ápice, o número cai drasticamente para 196.521 graças ao Decreto Prinetti de 26 de março de 1902, que previa o fim de passagens subsidiadas para o Brasil devido aos relatos das péssimas condições de trabalho em que viviam os italianos, sobretudo nas fazendas de café. O Decreto, entretanto, não proibia a imigração espontânea. É nesse decÊnio que a imigração italiana para a Argentina dobra)

O site do IBGE, principal fonte de dados acerca da imigração italiana, restringe-se a cobrir o período de  1884 a 1959 alcançando a cifra de 1.507.695. Antes disso, porém, é preciso ressaltar que a imigração italiana ao Brasil remonta 

A expedição de Pietro Tabacchi ao Espírito Santo, em 1874, por exemplo, demonstra que ainda há muitos italianos não contabilizados nesses dados.. 

No Arquivo Nacional, por exemplo, encontramos 16.466 ocorrencias de imigrantes italianos que tinham como porto final o Rio de Janeiro. Muitos desses registros contém um ou mais acompanhantes como o caso do carpinteiro Giovanni Battista Cifriano Michelonni, proveniente de Gênova, atravessou o Atlântico a bordo do navio Ligúria e desembarcou no Rio de Janeiro com esposa e mais 7 acompanhantes (8 ao todo) em 08 de dezembro de 1878. No registro 69 tinham desembarcado no Brasil, somando registro e acompanhantes 150 passageiros, a maioria de Gênova, Veneza e Buenos Aires. Acredito que possamos somar 10.000 passageiros a mais e alcançarmos o número de 26.000.

Encontramos outras 6785 outras ocorrências para outras partes do Brasil, somando-se os acompanhantes podemos obter um número de 10 mil desembarques com destinos especificos para o Brasil entre interior de Minas, São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Pará e Bahia.

Lembrando que esses são os registros apenas encontrados no Arquivo Nacional entre 1875 e 1900.

Anterior a 1884 também encontramos na hospedaria do imigrante em São Paulo:

1976 italianos hospedados no ano de 1882: como Abele Castelpietra de 46 anos, desembarcada em 1882.

2920 italianos registrados no ano de 1883.

Ainda há ocorrências extraordinárias como Colônia Nova ITália, em São João Batista no Rio Grande do Sul criada em 1836.

Ainda há dados de italianos desembarcados em Montevideo ou Buenos Aires que dirigiram-se para os Sul do Brasil nos anos de 1840-50.



Como essa população está distribuída no Brasil

Cartaz de imigração italiana para São Paulo 
No Rio Grande do Sul vivem 3,2 milhões de italianos e descendentes, representando cerca de 30% da população do estado.​
Em Santa Catarina possui 3,7 milhões de italianos e descendentes, representando cerca de 60% da população catarinense.
Paraná possui 4,1 milhões de italianos e descendentes, representam cerca de 40% da população do estado.​

Já o Estado de São Paulo recebeu 70% de todos os imigrantes italianos e hoje possui cerca de 12 milhões de italianos e descendentes, representando 30% da população.
A cidade de São Paulo possui cerca de 11 milhões de habitantes, sendo que 6 milhões são italianos ou descendentes, ou seja, aproximadamente 55% da população da cidade são de origem italiana. Para termos uma idéia desse grande percentual na cidade de São Paulo, é interessante comparar com a maior cidade da Itália – Roma, que atualmente possui cerca de 2,5 milhões de italianos, menos italianos do que a capital paulistana.

Em Minas Gerais vivem 1,5 milhão de descendentes de italianos, representando cerca de 8% da população do estado.

No Rio de Janeiro vivem 600 mil italianos e descendentes, representando cerca de 4% da população do estado.
O Espírito Santo tem uma população de ítalo-descendentes bem expressiva! 




https://elecodigital.com.uy/sociedad/periodista-uruguayo-quiere-diputado-italia/
https://en.wikipedia.org/wiki/Italian_diaspora
http://www.inci.org.br/acervodigital/livros.php

sábado, 15 de junho de 2019

Europa OcidentalNatalidade:
Portugal10.310.0001,31
Grécia10.770.0001,33
Espanha46.720.0001,33
Itália60.590.0001,35
Reino Unido66.040.0001,8
França66.690.0001,92
Alemanha82.890.0001,5
Suécia10.000.0001,85
Dinamarca5.700.0001,71
Finlandia5.500.0001,65
Noruega5.250.0001,72
Países Baixos17.000.0001,66
Bélgica11.350.0001,7
Irlanda4.700.0001,92
Islandia330.0001,8
Áustria8.770.0001,49
Suiça8.420.0001,54
TOTAL 421.030.000 
Europa Oriental:
Bulgária7.100.0001,53
Tchequia10.580.0001,57
Hungria9.790.0001,45
Eslovaquia5.435.0001,4
Eslovenia2.066.0001,57
Montenegro662.0001,67
Sérvia7.022.0001,46
Croácia4.154.0001,4
Bósnia3.507.0001,36
Albania2.873.0001,71
Macedonia2.074.0001,53
Romênia19.640.0001,58
[Moldávia3.550.0001,24
Ucrania44.830.0001,47
Biolorussia9.508.0001,73
Polônia38.430.0001,32
Lituania2.848.0001,7
Letonia1.950.0001,7
Estonia1.316.0001,58
Russia144.500.0001,75
TOTAL: 321.835.000
Europa Total: 742.865.000